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A "Cidade Inca" em Marte

Imagem: ESA


28/04/2024


Em 1972, a sonda Mariner 9 da NASA descobriu uma incrível formação em Marte, que recebeu o nome formal de Angustus Labyrinthus, mas que passou a ser mais conhecida como a Cidade Inca.

Segundo a ESA, sigla em inglês da Agência Espacial Europeia, que revisitou a formação recentemente com sua sonda orbital chamada de Mars Express:


A razão para este nome não é nenhum mistério, com a rede linear, quase geométrica de cumes, lembrando as ruínas incas.

A ESA capturou a região com a câmera estéreo de alta resolução da Mars Express.

Ainda sobre a Cidade Inca, localizada na região polar sul de Marte, a agência escreveu em seu website:


Ainda não sabemos exatamente como a Cidade Inca se formou. Pode ser que as dunas de areia tenham se transformado em pedra com o tempo. Talvez materiais como magma ou areia estejam vazando através de camadas fraturadas de rocha marciana. Ou as cristas podem ser “eskers”, estruturas sinuosas relacionadas com glaciares.
As ‘muralhas’ da Cidade Inca parecem traçar parte de um grande círculo, com 86 km de diâmetro. Os cientistas suspeitam, portanto, que a “cidade” fica dentro de uma grande cratera que se formou quando uma rocha vinda do espaço colidiu com a superfície do planeta. Este impacto provavelmente causou a ondulação de falhas na planície circundante, que foi então preenchida com lava ascendente e desde então se desgastou com o tempo.

Podemos observar nas imagens que realmente elas têm uma semelhança muito grande com ruínas aqui da Terra.




Aranhas de Marte?


Curiosamente, na região da Cidade Inca, se estendendo por colinas e planaltos foram fotografadas manchas escuras, que de forma jocosa foram chamadas de “aranhas” pela agência espacial. Eles até evocaram o icônico personagem do David Bowie:


Nenhum sinal de Ziggy Stardust – mas a Mars Express da ESA detectou vestígios reveladores de “aranhas” espalhadas pela região polar sul de Marte. Em vez de serem aranhas reais, estas características pequenas e escuras formam-se quando o sol da Primavera incide sobre camadas de dióxido de carbono depositadas durante os meses escuros de Inverno. A luz solar faz com que o gelo de dióxido de carbono na parte inferior da camada se transforme em gás, que posteriormente se acumula e rompe as placas de gelo sobrejacentes. O gás liberta-se na primavera marciana, arrastando material escuro para a superfície...



Ou seja, segundo a explicação oficial, são rachaduras por onde gases escapam do subsolo. Aos meus olhos leigos, parecem plantas crescendo próximas as ruínas de uma antiga cidade marciana. Mas, como falei, são apenas meus olhos leigos.

C. C.

Fonte : ESA website

 
 
 

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